Vertentes de relativismo.


Há, também, outras teorias relativísticas que tomam outros objetos além da percepção humana da realidade, mas que, de igual modo, levam às ultimas consequências a tarefa de descrever algum fenômeno de maneira parcial ou totalmente dependente do efeito de outro; confiram-se, à guisa de exemplos,

(1) na filosofia e na história da ciência a noção de “paradigma” em Tomas Kuhn, segundo quem, simplificadamente, o próprio fazer científico tem caráter relativo, voluntativo e remisisivo;

(2), na filosofia, em especial nos trabalhos de Quine e de Davidson, discussões sobre relativismo conceitual e perceptual, as quais põem em voga o papel da interpretação e do subjetivo na categorização da realidade;

e (3) na filosofia, debates sobre em que consiste a verdade, suscitando argumentos favoráveis e contrários à ideia de que o verdadeiro não o é por si mesmo e se fundamenta somente na percepção de pelo menos um indivíduo.

Embora possam ser encontrados pontos comuns suficientes para que as diferentes teses relativísticas possam ser agrupadas em um único conjunto (faz-se referência, aqui, àquilo que no parágrafo anterior foi caracterizado como "a tarefa de descrever algum fenômeno de maneira parcial ou totalmente dependente do efeito de outro"), existem entre elas, obviamente, diferenças substanciais.

A intenção desse comentário é despertar a atenção do leitor para dois pontos considerados muito relevantes: o primeiro deles é, justamente, o ponto nevrálgico das teses relativísticas, isto é, aquilo que mais contribui para que sejam classificadas como tais; o segundo deles, tão ou mais importante do que é o primeiro, é o fato de que as teses relativísticas estão mais próximas de ser um tipo de construção de argumentos ou de pensamentos do que uma espécie particular de doutrina filosófica ou científica. Para que o segundo ponto seja justificado, basta observar que essas teses atravessam campos do conhecimentos, mantendo, entre si, a relação estabelecida no primeiro ponto.

As referências do artigo lingüístico relativístico são : GONÇALVES, Rodrigo Tadeu (2008). Perpétua prissão órfica ou Ênio tinha três corações: o relativismo linguístico e o aspecto criativo da linguagem (PDF). Curitiba: Universidade Federal do Paraná. Consultado em 27 de dezembro de 2016.↑ CHOMSKY, Noam (1972). Linguística Cartesiana: um capítulo da história do pensamento racionalista. Petrópolis | São Paulo: EdUSP | Vozes. 33 páginas↑ KUHN, Thomas (2003). A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Perspectiva

https://pt.wikipedia.org/wiki/Relativismo_lingu%C3%ADstico

Comentários

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